No Brasil, os cirurgiões foram os primeiros nesta prática, mas o melhor relato desta época (por volta de 1910) é de um professor de Clínica Médica de Salvador, Garcez Fróes, que através de um aparelho de Agote, improvisado por ele, realizou uma transfusão de 129 ml de sangue de João Cassiano Saraiva, um servente do hospital, para uma paciente com metrorragia importante por pólipo uterino. Na década de 40, a hemoterapia começa a ser vista como especialidade médica e vários “bancos de sangue” foram inaugurados em diversas capitais brasileiras . O primeiro “banco de sangue” público foi criado na cidade de Porto Alegre, em 1941; em seguida, foi o do Rio de Janeiro, sendo o terceiro inaugurado em 1942, em Recife. Bibliografia:
Cláudia M.F. Ribeiro - A hemoterapia no Brasil até 1980 e a criação dos hemocentros públicos nacionais.
Pedro C. Junqueira, Jacob Rosenblit, Nelson Hamerschlak - História da hemoterapia no Brasil.