O Instituto HOC de Hemoterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem um rígido compromisso de garantir a qualidade e segurança dos seus serviços. Por isso, além de manter os mais conceituados profissionais dentro de seu quadro de colaboradores, equipamentos de última geração, e técnicas inovadoras, também conta com um sistema de procedimentos operacionais padrão que garante o sucesso em todas as etapas dos serviços realizados até o momento da transfusão.
A estrutura do Instituto HOC de Hemoterapia é basicamente dividida em duas partes: atendimento à coleta; e gestão do material coletado, que vai desde o processamento, deleucocitação, irradiação, exames sorológicos e imunohematológicos, controle de qualidade, e preservação do hemocomponente até o momento de ser preparado para transfusão.
1) Atendimento à coleta: na primeira fase, os candidatos à doação são recepcionados, cadastrados e analisados no processo de triagem por meio de perguntas de caráter confidencial, e exames de sinais vitais e teste do teor de hemoglobina (teste de anemia). Aprovados, são então encaminhados aos setores de Coleta de Sangue Total e de Coleta de hemocomponentes por Aférese, neste é possível coletar apenas o componente que o paciente está necessitando em determinada ocasião, por exemplo: plaquetas, hemácias, células progenitoras hematopoéticas (células tronco) para transplante de medula óssea etc.
2) Gestão do material coletado: esta fase é composta de vários procedimentos que vão desde o processamento do sangue até o armazenamento para futura transfusão. Após a coleta do sangue( 400 a 480 ml) em bolsa plástica estéril e de uso único, ele é submetido a uma centrifugação (giro em alta rotação) para fazer a separação em glóbulos vermelhos e plasma rico em plaquetas; depois, vem a segunda centrifugação (em maior velocidade), que obterá separadamente o plasma e as plaquetas. Os glóbulos vermelhos e o plasma vão para refrigeração, já as plaquetas ficam em temperatura ambiente – lembrando que aqui também já temos as plaquetas obtidas por aférese. Dentro do processo existe ainda o processo de deleucocitação (remoção de leucócitos) e irradiação de alguns componentes celulares. Os produtos são então encaminhados para o Setor de Hemocomponentes aguardando sorologia e rotulagem após recebimento dos resultados dos exames, a seguir o hemocomponente é encaminhado para o Setor de Armazenamento.
O Instituto HOC ainda conta com o Setor de Controle de Qualidade de todos os hemocomponentes, com exames minuciosos, validação dos insumos, equipamentos e processos técnicos, para garantir o padrão de segurança e qualidade final dos hemocomponentes.
Mesmo com todos os cuidados revelados, o laboratório do Instituto HOC ainda verifica se o sangue para transfusão é compatível não apenas quanto ao grupo sanguíneo e fator Rh, mas também para outros antígenos diversos existentes (os 30 tipos mais comuns são analisados) – isto é importante para quem já recebeu transfusão ou já foi gestante. No final, ainda é realizada a prova de compatibilidade maior ou prova cruzada (reação in vitro).
Todos os processos são acompanhados com o máximo de atenção e meticuloso sistema de aferição de qualidade em todas as fases. O nível de segurança é máximo. A tecnologia empregada para garantir a qualidade em todo o processo é de última geração. Os profissionais são preparados para lidar com o nível de exigência de qualidade e segurança que o serviço requer. Assim, o paciente que receberá a transfusão, e seus familiares, ficarão mais tranquilos e confiantes com o serviço prestado.